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sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Porque ajo de forma auto-destrutiva quando quero ter sucesso?

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Procuro perceber a toda a hora quais são os gatilhos que desencadeiam certas emoções que conduzem à destruição, como a vontade de gritar com as pessoas por tudo e por nada, de desistir de qualquer empreendimento que tenho em mãos, ou a simples inação pertante tarefas que certamente aumentariam a minha produtividade e bem estar. O que é que está por trás e os suas consequências, mas também o que faz com que o que essas consequências se manifestem é o que preciso urgentemente entender para travar este tipo de comportamentos destrutivos e começar um ciclo em que sou eu que controlo conscientemente as minhas acções. 
Às vezes penso que o problema está na minha incompetência em lidar com os resultados de certas acções positivas. Ou poderá ser que determinados gatilhos me façam reviver algo muito negativo que está recalcado no inconsciente e me causou um sofrimento muito muito grande. E perante essa emoção causada por esse reviver, a ansiedade, o desânimo, a impaciência, a raiva, o mau humor, etc.. tomam conta de mim como consequência. Então há aqui uma emoção desconhecida mas de singular importância (e gravidade): a amoção "reviver". Não sei se existe algum nome científico para ela, eu vou-lhe chamar assim.  
Será isto que me faz agir da forma que ajo? Será que ajo assim como forma de sabotar o meu próprio sucesso? Eu cheguei à conclusão que as duas coisas estão relacionadas. Mas estou a tentar perceber como. É como se aquele "reviver" inconscientemente me tirasse toda a vontade de ter sucesso, talvez porque é essa a emoção associada ao que "está por trás", trancada no inconsciente, e que o gatilho faz reviver. 
É importante perceber isto. É um passo gigante na conquista do auto-controlo e no combate à frustração. É imperativo perceber como este processo funciona quais os gatilhos. Tenho a certeza que quando o conseguir, será muito mais fácil controlar-me e conseguir fazer o que o meu consciente me diz para fazer, independentemente de conseguir ou não decifrar o que está recalcado no inconsciente e que me faz agir de forma negativa. Se calhar, até seu o que lá está. Mas se o diagnóstico é importante, não serve para nada sem um procedimento que leve à cura.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Agir faz acontecer

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    Sempre que existe uma acção, existe movimento. Agir significa fazer alguma coisa. Sempre que damos um passo, tomamos uma decisão, apagamos um número de telefone ou simplesmente aceitamos interiormente determinado facto, estamos a empreender uma acção. Não temos obrigatoriamente que fazer grandes coisas, por vezes as mais pequenas têm a mesma ou maior importância. A verdade é que sempre que passamos da inércia à acção fazemos algo acontecer, quer directa quer indirectamente.

 
    Quantas vezes não nos aconteceu passarmos a tarde inteira à espera de um telefonema e justamente quando decidimos não esperar mais, eis que o telefone toca? Ou então quando finalmente decidimos entregar aquele currículo para o emprego que tanto ambicionamos, nos liga um amigo que não víamos à muito tempo, simplesmente porque se lembrou de nós? Estas coisas não acontecem por acaso nem há magia ou qualquer força oculta por detrás. Somos nós mesmos que fazemos as coisas acontecerem, ainda que o nosso acto em nada tenha a ver com o que acontece de seguida. Enquanto estamos indecisos, parados, é como se estivessemos a bloquear a energia positiva que acciona os mecanismos do universo que favorecem o desencadear dos bons acontecimentos. Isto não tem nada de esotérico, é uma constatação. A energia de que falo não é mais do que aquela que existe dentro de cada um de nós e que influencia tudo à nossa volta. Criamos coincidências, pode-se dizer, ainda que as atribúamos a causas externas. A nossa interacção com tudo o que nos rodeia permite influenciar positiva ou negativamente os acontecimentos, bem como o momento em que eles ocorrem. Porque fazemos parte de um todo, de uma rede global, não somos ilhas.
Tal como o bater das asas de uma borboleta na Europa pode causar um tornado na América, também tudo o que fazemos e pensamos por mais insignificante que seja tem consequências. Se até o simples facto de existirmos altera o universo, quanto mais não seja estatísticamente, porque não hão-se as nossas acções provocar outras acções?

    A inércia não faz bem a ninguém e em determinados momentos da nossa vida ela é simplesmente tóxica. Por exemplo, quando estamos deprimidos, combatê-la pode significar desencadear processos que nos levem a sair dessa fase. Se eu pintar os olhos antes de sair para o trabalho hoje, posso pensar que não estou a fazer nada de especial. Eis o que pode acontecer: a consequência mais directa, ainda que eu não me aperceba dela, é a melhora da minha auto-estima. Por pouca que seja essa melhora, a verdade é que irei enfrentar o dia que tenho pela frente com um pouco mais de boa disposição. Por mais leve que seja a diferença, alguém o irá notar, ainda que inconscientemente e, por exemplo preferir-me a mim em vez de outra pessoa para fazer a acta da reunião, que por acaso é uma coisa chata. Porém eu aceito. A minha presença na reunião faz com que, pela percepção de um elemento novo, a mesma corra melhor e os directores sairão dela mais animados. Então, na hora de decidir o aumento do ordenado do pessoal da empresa, a sua decisão é positiva. É claro que as coisas não se passarão exactamente desta forma, mas é um exemplo de como subtilmente as nossas acções provocam os acontecimentos, por vivermos num mundo interligado.

    Mas há ainda outra coisa que pode acontecer: desencadearmos acontecimentos que não estão nem directa nem indirectamente relacionados com as nossas acções. É o caso por exemplo de eu pintar os olhos hoje antes de ir para o trabalho e me sair a loteria. Desencadeei a sorte! Porque a sorte percorre canais de energia, que quando é negativa lhe são bloqueados. Agir faz com que a nossa mente fique mais aberta e mais receptiva, afastar a inércia alarga o espaço dentro de nós para podermos receber coisas boas, porque ela mesmo ocupa muito espaço como se de uma coisa ou um sentimento se tratasse.

    Não podemos pensar no ser humano isoladamente, nem no espaço ou no tempo como algo definido e imutável. Temos que pensar no universo como um todo e que tudo, mas mesmo tudo, interage com tudo. Acredito que um dia esta teoria ainda será aceite por todos como uma lei da física.

Lágrimas secas

Ver fonte da imagem   So me apetece chorar, mas as lágrimas não caem.... É um alívio quando elas escorrem pelo rosto, pois é uma forma de ex...

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