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sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Porque ajo de forma auto-destrutiva quando quero ter sucesso?

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Procuro perceber a toda a hora quais são os gatilhos que desencadeiam certas emoções que conduzem à destruição, como a vontade de gritar com as pessoas por tudo e por nada, de desistir de qualquer empreendimento que tenho em mãos, ou a simples inação pertante tarefas que certamente aumentariam a minha produtividade e bem estar. O que é que está por trás e os suas consequências, mas também o que faz com que o que essas consequências se manifestem é o que preciso urgentemente entender para travar este tipo de comportamentos destrutivos e começar um ciclo em que sou eu que controlo conscientemente as minhas acções. 
Às vezes penso que o problema está na minha incompetência em lidar com os resultados de certas acções positivas. Ou poderá ser que determinados gatilhos me façam reviver algo muito negativo que está recalcado no inconsciente e me causou um sofrimento muito muito grande. E perante essa emoção causada por esse reviver, a ansiedade, o desânimo, a impaciência, a raiva, o mau humor, etc.. tomam conta de mim como consequência. Então há aqui uma emoção desconhecida mas de singular importância (e gravidade): a amoção "reviver". Não sei se existe algum nome científico para ela, eu vou-lhe chamar assim.  
Será isto que me faz agir da forma que ajo? Será que ajo assim como forma de sabotar o meu próprio sucesso? Eu cheguei à conclusão que as duas coisas estão relacionadas. Mas estou a tentar perceber como. É como se aquele "reviver" inconscientemente me tirasse toda a vontade de ter sucesso, talvez porque é essa a emoção associada ao que "está por trás", trancada no inconsciente, e que o gatilho faz reviver. 
É importante perceber isto. É um passo gigante na conquista do auto-controlo e no combate à frustração. É imperativo perceber como este processo funciona quais os gatilhos. Tenho a certeza que quando o conseguir, será muito mais fácil controlar-me e conseguir fazer o que o meu consciente me diz para fazer, independentemente de conseguir ou não decifrar o que está recalcado no inconsciente e que me faz agir de forma negativa. Se calhar, até seu o que lá está. Mas se o diagnóstico é importante, não serve para nada sem um procedimento que leve à cura.

sábado, 2 de maio de 2020

Como o inconsciente encara a Pandemia?

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Neste contexto inédito para a maioria de nós, é imperioso o auto-controlo, a todos os níveis, começando pelo emocional, pois com este descontrolado tudo o mais descamba. Muito se tem falado de que ter ansiedade, sentir-se inseguro, é normal. Mas para aqueles que viviam antes estes problemas, para os quais os mesmos começaram muito antes de o novo coronavirús ser um problema, certamente os níveis do "normal" não se adequam.
Primeiro, há que perceber de onde vem a ansiedade e insegurança que os afligia. Existe algo que as desencadeia e, uma vez que vive no subconsciente, provavelmente em contradição com o consciente, não se conseguem controlar. A adição de um novo problema pode não ser prejudicial. Pode ser encarado com o um desafio, pode ser visto como uma "esperança" para curar os problemas anteriores.
Quem sofre anseia por um mágico, um milagre, que os retire desse sofrimento. E esta pandemia, este isolamento forçado, pode ser esse mágico! Vai haver uma mudança de certeza. Pode ser a nível profissional, familiar, financeiro, de saúde, mas vai haver. O desejo de mudança está prestes a ser cumprido.
Vou dar um exemplo concreto: Se o que está a causar ansiedade é o autoritarismo vivido em criança no ambiente familiar, atualmente poderá ser desencadeada pelo ambiente profissional, em que o patrão representa o pai. Mas como o salário é bom e até se gosta da profissão, o consciente não ve o patrão como causa de mal algum. E não é, é a associação que o inconciente faz relativamente a situações não resolvidas do passado.
Mas como pode a pandemia potencialmente curar este sofrimento? Uma das mudanças imediatas que introduz poderá ser o isolamento forçado e consequente afastamento do local de trabalho e do patrão. A longo prazo, poderá significar perda do emprego. Será um alívio a curto prazo. Quanto a perda do emprego, que implicaria passar necessidades, quando comparados com o sofrimento actual, poderá apenas resumir-se numa palavra: liberdade. Qualquer coisa que liberte esta pessoa daquilo que a faz sofrer atualmente será bem vindo. Quanto ao sofrimento futuro, além de incerto, é algo para se preocupar na devida altura. Aliviado deste, certamente se encontrará em melhores condições de lidar com o futuro. Este exemplo aplica-se a uma imensidão de casos.
Tudo é muito mais complexo, cada pessoa é um mundo e este tema daria para uma tese de doutoramento.
O importante neste post é que qualquer coisa que consigamos compreender é um passo para nos libertarmos do sofrimento e que n
em sempre o mal que nos atinge tem efeitos nefastos para a nossa felicidade.

domingo, 1 de março de 2009

Medo do Sucesso

Desde as tarefas mais insignificantes das nossas vidas até às maiores, todos dizemos que ambicionamos o sucesso. Porém, por vezes falhamos justamente naquilo onde julgamos ser mais importante para nós alcançá-lo. Sentimos que nos esforçamos tanto, que concentramos todas as nossas forças naquele objectivo concreto e no entanto, na hora H, surge algo que compromete os resultados, culminando em fracasso todo o nosso empenho. Por vezes situações destas ocorrem repetidas vezes ao longo das nossas vidas e chegar ao "quase consegui" parece constituir uma espécie de padrão. Temos consciência que trabalhamos arduamente para o fim a que nos propusemos, não faltaram apoios, porque falhamos então? Culpamos a falta de tempo, a constipação que surgiu à última da hora, o transito, a chuva... tudo, excepto nós mesmos. Não temos consciência que por vezes, somos nós próprios que criamos aquilo que grandiosamente nos levaria ao sucesso, mas que inconscientemente abortamos todas as possibilidades de esse momento ocorrer.

Parece contraditório querermos tanto algo e sabotarmos os nossos próprios planos. Afinal de contas, não temos culpa de adoecermos ou de ter havido um acidente que empatou o trânsito. Isso não depende de nós, pensamos. Mas a história não é bem assim. Imaginemos alguém, vamos chamar-lhe João, que trabalhou durante seis meses num projecto que tinha que apresentar numa reunião da qual dependeria o aumento do seu salário e categoria profissional dentro da empresa onde trabalha.

O nosso inconsciente trabalha de forma independente, não é comandado pela nossa vontade explícita. É um armazém de dados e gere a informação baseada nos mesmos, aqueles que a mente consciente já se esqueceu ou nem sequer se apercebeu de que existiram. Tem um poder incrível para agir por detrás do pano. Por isso não nos apercebemos da sua actuação.

Voltando ao caso de João. Na véspera da reunião apanhou uma constipação que o deixou rouco. Apesar de tudo, resolveu ir na mesma. Meteu-se no carro e deparou-se com uma fila de trânsito enorme que lhe gorou todas as perspectivas de chegar à hora agendada. Parece apenas uma questão de azar. Mas analisando bem as coisas, o azar por vezes não chegar para justificar todos os fracassos.

João de uma família onde o pai era demasiado autoritário e a mãe demasiado submissa, onde sempre foi tratado como um bebé, apesar de ter crescido, ser muito inteligente e ter imensas capacidades. Contudo, nunca foi elogiado pelos seus sucessos, nem mesmo os maiores, e sempre lhe apontaram os erros e os pontos fracos de forma demasiado frequente e destrutivamente crítica. "Tu não és capaz", "Não te vão escolher", "Não sabes nada da vida"... foram frases como estas que João ouviu toda a sua vida. Por mais que actualmente pense o contrário, o seu inconsciente registou estas ideias negativas e no momento de tomar uma decisão, influenciam o resultado. Ele não se apercebeu, mas foi o seu inconsciente que debilitou o seu sistema imunitário, justamente numa altura crucial, de forma a que ele facilmente contraísse uma constipação. Por outro lado, na altura de iniciar a viagem, dirigiu o seu pensamento para todo o lado excepto para aquele que mais interessava no momento: fez com que se "esquecesse" de verificar as notícias sobre o trânsito e procurar caminhos alternativos de forma a evitar a fila e chegar assim a horas. Em vez de culpar o azar pelo sucedido, se há culpados, é o próprio João. Mas é claro que ele não sabe que foi o responsável por impedir o seu próprio sucesso.

Porque fez isso? Porque haveria alguém de trabalhar tanto para no último minuto deitar tudo a perder? Não acreditar verdadeiramente em si e ter medo do próprio sucesso. Medo de não saber lidar com ele. Porque toda a vida nunca foi os seus pequenos (e grandes) sucessos foram esquecidos, porque passou a acreditar no seu íntimo que não seria capaz. Ascender a um nível superior (como no caso de João a uma superior categoria profissional) acarreta também mais responsabilidades, a atenção recai mais sobre si. Pessoas como o João habituaram-se a viver na sombra, não gostam muito das luzes da ribalta e facto de terem interiorizado aquelas frases que repetidamente ouviram dizer dos seus pais ou familiares directos criaram nelas um medo de subir os degraus que levam ao sucesso. Por isso, por mais que conscientemente lutem contra isso, o seu inconsciente mexe os cordelinhos de forma a abortar os seus planos.

O João personaliza muitas pessoas anónimas que provavelmente nesta altura estão a ler este post. É difícil acreditar que o que estou a escrever aqui seja verdade, mas é-o de facto. Pode haver mais razões para que isto aconteça, como a previsão das consequências em relação por exemplo a uma mudança de local, o sentimento de culpa, etc. Mas vale a pena pensar sobre isso e em vez de culpar o azar pelos nossos fracassos, revermos o nosso inconsciente e começarmos por "tratá-lo" antes que ele nos trame outra vez.

Lágrimas secas

Ver fonte da imagem   So me apetece chorar, mas as lágrimas não caem.... É um alívio quando elas escorrem pelo rosto, pois é uma forma de ex...

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