Translate

Mostrar mensagens com a etiqueta comportamento. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta comportamento. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Porque ajo de forma auto-destrutiva quando quero ter sucesso?

Ver fonte da imagem
Procuro perceber a toda a hora quais são os gatilhos que desencadeiam certas emoções que conduzem à destruição, como a vontade de gritar com as pessoas por tudo e por nada, de desistir de qualquer empreendimento que tenho em mãos, ou a simples inação pertante tarefas que certamente aumentariam a minha produtividade e bem estar. O que é que está por trás e os suas consequências, mas também o que faz com que o que essas consequências se manifestem é o que preciso urgentemente entender para travar este tipo de comportamentos destrutivos e começar um ciclo em que sou eu que controlo conscientemente as minhas acções. 
Às vezes penso que o problema está na minha incompetência em lidar com os resultados de certas acções positivas. Ou poderá ser que determinados gatilhos me façam reviver algo muito negativo que está recalcado no inconsciente e me causou um sofrimento muito muito grande. E perante essa emoção causada por esse reviver, a ansiedade, o desânimo, a impaciência, a raiva, o mau humor, etc.. tomam conta de mim como consequência. Então há aqui uma emoção desconhecida mas de singular importância (e gravidade): a amoção "reviver". Não sei se existe algum nome científico para ela, eu vou-lhe chamar assim.  
Será isto que me faz agir da forma que ajo? Será que ajo assim como forma de sabotar o meu próprio sucesso? Eu cheguei à conclusão que as duas coisas estão relacionadas. Mas estou a tentar perceber como. É como se aquele "reviver" inconscientemente me tirasse toda a vontade de ter sucesso, talvez porque é essa a emoção associada ao que "está por trás", trancada no inconsciente, e que o gatilho faz reviver. 
É importante perceber isto. É um passo gigante na conquista do auto-controlo e no combate à frustração. É imperativo perceber como este processo funciona quais os gatilhos. Tenho a certeza que quando o conseguir, será muito mais fácil controlar-me e conseguir fazer o que o meu consciente me diz para fazer, independentemente de conseguir ou não decifrar o que está recalcado no inconsciente e que me faz agir de forma negativa. Se calhar, até seu o que lá está. Mas se o diagnóstico é importante, não serve para nada sem um procedimento que leve à cura.

terça-feira, 13 de maio de 2014

Diagnóstico das doenças mentais



Pegando na publicação no forúm do Viver com Depressão (ver aqui), relativamente à problemática que a figura ilustra, Julgo haver pelo menos duas variáveis envolvidas: recursos (tempo, dinheiro, conhecimentos, etc...) e ideias pre-concebidas. 

Na visita de uma pessoa a um profissional de saúde mental, há por parte deste último uma ideia já tomada da direcção que o diagnóstico tomará, ou seja, este pressupõe à partida que se o paciente o consulta É porque sofre de patologia do foro mental. Além do mais, não é necessário muito esforço para conseguir enquadrar alguns aspectos do comportamento humano ou dos seus sentimentos em alguma doença deste foro, ainda que na sua forma mais ligeira. Estes factos predispõem o terapeuta a sobrevalorizar e direccionar a sua análise para a busca de sintomas psicológicos ou neurológicos.
Com esta perspectiva, depara-se com a componente "recursos". Por exemplo, o tempo médio para uma consulta de psicologia ronda os 50 minutos no máximo, mas psiquiatria e neurologia, já é com sorte que se consiga estar no consultório 30 minutos. Partindo do princípio que paciente e médico não se conhecem, parece-me extremamente pouco para conseguir fazer um diagnóstico adequado. Como tempo é dinheiro, e principalmente quando ele não abunda, por vezes as visitas acontecem com intervalos extremamente longos.

Se a direcção do diagnóstico já estava tomada como expliquei atrás, é imperativo por parte do médico tomar uma decisão quanto ao diagnóstico preciso, ou seja, qual a doença específica de que supostamente o paciente padece. Para tal baseia-se na descrição oral do doente e na análise do seu comportamento no consultório.
De facto, esta prática comum parece demasiado limitativa, ao não avaliar a pessoa no seu todo mas apenas na sua componente mental. Muitos sintomas são comuns em doenças mentais e físicas, como por exemplo a dor no peito. Ao ignorar (na medida em que não se direcciona a atenção para tal) a parte física, corre-se o risco de fazer um diagnóstico errado. Na medida em que o diagnóstico de uma enfermidade física se baseia em factos objectivos e passíveis de comprovar através de exames e outros métodos complementares, parece-me que fará sentido que se descartem primeiro qualquer hipótese de se tratar de um problema físico, antes de começar a entrar no foro mental.
Não são todos os profissionais que agem assim, contudo muitos há que agem conforme o descrito acima. O que é lamentável.



sexta-feira, 12 de outubro de 2012

As respostas aprendidas

É durante a nossa primeira infância que se forma a nossa personalidade, se define quem somos. Perante as situações que nos surgem no meio ambiente em que vivemos, normalmente a família, encontramos respostas para elas. Muitas delas são-nos ensinadas, outras aprendemos de modo inconsciente. Um acontecimento provoca sempre uma resposta. Por exemplo, se alguém nos oferece algo, agradecemos, se vamos a um funeral, mostramos tristeza, se nos pisam gritamos. Nem sempre  estas respostas são genuínas, podem ser representações, formas de agir socialmente aceitáveis e como membros que somos dessa mesma sociedade,  comportamos-nos como "devemos". Mas as respostas não são sempre verbais ou representadas, genuinamente ou não. 
Ensinam-nos a amar, a ser felizes, a ser obedientes, a ser criativos: maneiras de ser e sentimentos. Mas nós aprendemos muito mais do que aquilo que nos ensinam, aprendemos por nós próprios. Aprendemos que quando em crianças que quando estamos doentes os nossos pais nos dão a atenção que gostaríamos que nos dessem todos os dias. A resposta para esta necessidade de atenção é adoecer, não conscientemente, não representando, mas de verdade; tememos a separação dos pais, aprendemos a viver ansiosos e apreensivos, agindo de forma passiva, passando a dar mais importância aos desejos dos outros que aos nossos próprios. São inúmeras as situações para as quais criamos respostas inconscientes e que não esquecemos pela vida fora. São estas lições de vida auto-aprendidas que nos tornam as pessoas que somos, autónomos ou dependentes, tendencialmente tristes ou alegres, activos ou passivos, seguros ou inseguros.
Quem se preocupa com o que está a ensinar às crianças? Haverá muitos pais hoje em dia mais sensibilizados para esta questão, mas nem sempre assim é ou foi. Criam-se adultos com determinados comportamentos que não são mais do que respostas aprendidas. Nem sempre os entendemos, culpamos-os pela forma como reagem, chamamos-lhe cobardes, violentos, mosca-morta, etc. Pergunto muitas vezes se se voltasse atrás e os colocássemos, enquanto crianças, noutro ambiente, se eles seriam como são.

domingo, 16 de novembro de 2008

O que é a depressão?


"Estou triste. Tudo o que vejo à minha frente são portas fechadas, não tenho ânimo para nada." Já todos ouvimos estas palavras vindas de alguém ou ditas pela nossa própria boca. Por vezes trata-se de algo superficial, passageiro, outras de algo mais severo, duradouro e de cariz patológico. Trata-se de Depressão. Viver esta experiência marca. Foi por isso que decidi investigar sobre o tema e outros que lhe estão associados de forma a compreender a razão dos meus sentimentos.


A depressão afecta toda a vivência de uma pessoa, muitas vezes a sua vida familiar, profissional e social também sofrem, muitas vezes devido ao estigma que lhe está associado. Para a sociedade em geral, não é concebível que alguém possa estar deprimido: o marido espera que a esposa esteja sempre com um sorriso entusiástico, a mãe espera que o filho se sinta sempre motivado para as suas actividades diárias, o patrão espera que o seu empregado produza o mesmo todos os dias sem excepção, os amigos esperaram que o amigo esteja sempre animado como sempre esteve. Se não se corresponde a estas expectativas, é-se posto de lado, as pessoas chateiam-se e afastam-se. Simplesmente não compreendem.


Afectando todas as pessoas em todas as idades e em todas as camadas sociais, a depressão afecta o humor, a visão sobre a vida, o comportamento e até algumas funções corporais, como o sono ou a alimentação.


Geralmente o primeiro sinal de depressão é uma mudança do comportamento normal, mas nem sempre isso acontece. Há histórias de pessoas a quem é diagnosticada depressão que procuram ajuda porque são obesos ou porque sentem impotência sexual. As observações dizem que somente um número reduzido de pessoas deprimidas procura ajuda. Na verdade, quem está "em baixo" tem dificuldade em acreditar em que algo positivo lhe aconteça, tem um profundo sentimento de desesperança que não lhe permite acreditar que alguém o possa ajudar. Por essa razão a ajuda da família e dos amigos é essencial. Sendo detentores do "estado normal" podem não só aperceber-se da situação mesmo que a pessoa deprimida não o reconheça e levá-lo a procurar ajuda.

Lágrimas secas

Ver fonte da imagem   So me apetece chorar, mas as lágrimas não caem.... É um alívio quando elas escorrem pelo rosto, pois é uma forma de ex...

Mais vistas