
Num quadro de depressão, há que distinguir várias vertentes que contribuem em conjunto para a instalação da mesma: a social, a genética, a biológica, a psicológica, etc. Neste post, irei analisar apenas a biológica.
Vários estudos referem a importância dos neurotransmissores, mais propriamente as monoaminas cerebrais (dopamina, norepinephrine, a serotonina e a acelticolina). Foi investigada a disponibilidade destas substâncias no cérebro de pessoas com diferentes patologias psíquicas e confrontada com a encontrada no cérebro de pessoas saudáveis. As quantidades destes neurotransmissores encontrava-se mais elevada no caso das pessoas saudáveis, o que leva à conclusão da sua importância nestes quadros.
Tratando-se de agentes que permitem a optimização das transmissões neurológicas, terá que se avaliar as condições dos respectivos receptores. Aparentemente os primeiros não estavam presentes não por não terem sido segregados, mas sim porque foram muito rapidamente absorvidos (recaptados). Os estudos que mais evidenciam esta hipótese foram baseados na aplicação de medicamentos, mais propriamente dos ISRS - Inibidores selectivos da recaptação da serotonina, entre outros. Do seu efeito biológico sobre os receptores, inibindo a sua desadequada actividade, chegou-se à conclusão, pelos efeitos positivos manifestados pelos pacientes, que na verdade a disponibilidade destes neurotransmissores no cérebro faz com que este "trabalhe" correctamente.
