Translate

Mostrar mensagens com a etiqueta desânimo. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta desânimo. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 11 de março de 2025

Ninguém pode com um deprimido!

Ver fonte da imagem
Quando alguém está de bem com a vida, sem problemas do foro mental, tudo à sua volta corre bem. Mesmo que não corra, os amigos, familiares e todos os demais estão ali para o que precisar.

Se essa mesma pessoa entrar em depressão, o que acontece? Quem já passou por isso, verá que algumas pessoas se afastam imediatamente (as que só se relacionavam consigo por interesse), algumas mantêm-se indiferentes, mas muita gente vai estar a seu lado e tentar ajudar. Mas quando a depressão se mantém por mais tempo, muitos desses vão desistir e afastar-se também, e este comportamento vai ser proporcional ao tempo que a mesma demorar a ir embora. Só aqueles mesmo muito amigos vão restar, mas ainda assim a relação deteriora-se inevitavelmente, muitas vezes para sempre. Porquê? Muita gente diz que quem não resiste é porque não era verdadeiramente amigo. Será mesmo assim? 

É utopia pensar que há quem viva sem problemas, feliz para sempre, sem qualquer mágoa. A partir do momento em que se tenha sentimentos, ninguém é 100% imune a flutuações de humor, preocupações, desgostos, etc. Por isso é certo dizer que toda a gente está a sofrer em algum grau, todos carregam um fardo, suportável ou insuportável. Uma pessoa deprimida é alguém que precisa de muita atenção, alguém muito mais sensível, alguém com um vazio enorme por preencher, quando comparado com as pessoas sem qualquer problema diagnosticado. Por vezes, o fardo do deprimido não é diferente dos demais, a sua percepção dele é que é diferente e isso faz toda a diferença. Se pesa um kilo, ele tem a sensação que pesa 100. Inevitavelmente, ele tenta transferir algum para quem interage com ele. Embora haja 99 que são kilos imaginários, a verdade é que passam a materializar-se através do seu discurso, atitudes e comportamentos. Passam a ser realmente 99kilos o peso que ele tenta trasferir. Se toda a gente já carrega um fardo, não será peso a mais tudo o que se lhe acrescenta? Só há duas hipóteses: aceitar ou recusar. Aceitar implica ficar sobrecarregado, viver em cansaço e sufoco. Recusar é a única alternativa. É a lei da sobrevivência a falar mais alto. 

Feliz daquele que não sabe do que estou a falar!

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Porque ajo de forma auto-destrutiva quando quero ter sucesso?

Ver fonte da imagem
Procuro perceber a toda a hora quais são os gatilhos que desencadeiam certas emoções que conduzem à destruição, como a vontade de gritar com as pessoas por tudo e por nada, de desistir de qualquer empreendimento que tenho em mãos, ou a simples inação pertante tarefas que certamente aumentariam a minha produtividade e bem estar. O que é que está por trás e os suas consequências, mas também o que faz com que o que essas consequências se manifestem é o que preciso urgentemente entender para travar este tipo de comportamentos destrutivos e começar um ciclo em que sou eu que controlo conscientemente as minhas acções. 
Às vezes penso que o problema está na minha incompetência em lidar com os resultados de certas acções positivas. Ou poderá ser que determinados gatilhos me façam reviver algo muito negativo que está recalcado no inconsciente e me causou um sofrimento muito muito grande. E perante essa emoção causada por esse reviver, a ansiedade, o desânimo, a impaciência, a raiva, o mau humor, etc.. tomam conta de mim como consequência. Então há aqui uma emoção desconhecida mas de singular importância (e gravidade): a amoção "reviver". Não sei se existe algum nome científico para ela, eu vou-lhe chamar assim.  
Será isto que me faz agir da forma que ajo? Será que ajo assim como forma de sabotar o meu próprio sucesso? Eu cheguei à conclusão que as duas coisas estão relacionadas. Mas estou a tentar perceber como. É como se aquele "reviver" inconscientemente me tirasse toda a vontade de ter sucesso, talvez porque é essa a emoção associada ao que "está por trás", trancada no inconsciente, e que o gatilho faz reviver. 
É importante perceber isto. É um passo gigante na conquista do auto-controlo e no combate à frustração. É imperativo perceber como este processo funciona quais os gatilhos. Tenho a certeza que quando o conseguir, será muito mais fácil controlar-me e conseguir fazer o que o meu consciente me diz para fazer, independentemente de conseguir ou não decifrar o que está recalcado no inconsciente e que me faz agir de forma negativa. Se calhar, até seu o que lá está. Mas se o diagnóstico é importante, não serve para nada sem um procedimento que leve à cura.

Ninguém pode com um deprimido!

Ver fonte da imagem Quando alguém está de bem com a vida, sem problemas do foro mental, tudo à sua volta corre bem. Mesmo que não corra, os ...

Mais vistas