Numa altura em que cada vez mais a internet e o telemóvel substituem os encontros físicos, em que o trabalho e a escola afastam as famílias e em que a televisão as remete ao silêncio, mudou a forma como "contactamos" uns com os outros. O certo é que já há algum tempo isto vinha acontecendo, porém agora isso está-se a verificar de forma massificada e atingindo grupos etários cada vez mais jovens. Muda também, em consequência, a forma como nos contactamos fisicamente.Viver, sobreviver, dar continuidade ao hoje e já agora que cá estamos... aprender um pouco mais...
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segunda-feira, 22 de novembro de 2010
A importância do contacto físico
Numa altura em que cada vez mais a internet e o telemóvel substituem os encontros físicos, em que o trabalho e a escola afastam as famílias e em que a televisão as remete ao silêncio, mudou a forma como "contactamos" uns com os outros. O certo é que já há algum tempo isto vinha acontecendo, porém agora isso está-se a verificar de forma massificada e atingindo grupos etários cada vez mais jovens. Muda também, em consequência, a forma como nos contactamos fisicamente.domingo, 7 de novembro de 2010
Medo: vale a pena pensar nisto....
Quem já viveu muito, quem venceu na vida ou a quem a vida ensinou muito, deve ser escutado com muita atenção. Buscamos em livros, em médicos, na internet, etc, respostas para as nossas angústias, quando muitas vezes bastava lembrar as frases de algumas dessas pessoas. - "A única coisa da qual devemos ter medo é do próprio medo".
- - only thing we have to fear is fear itself
- - Franklin D. Roosevelt discurso de posse (4 de Março de 1933)
- - only thing we have to fear is fear itself
- "Tenho mais medo da mediocridade que da morte".
- "Evitar a felicidade com medo que ela acabe é o melhor meio de ser infeliz. Coragem é resistência ao medo, domínio do medo, e não ausência do medo".
- "Só erra quem produz. Mas, só produz quem não tem medo de errar. As massas humanas mais perigosas são aquelas em cujas veias foi injetado o veneno do medo. Do medo da mudança".
- "Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz".
- " Não é que eu tenha medo da morte. Eu apenas não quero estar lá quando isso acontecer".
- "O medo tem alguma utilidade, mas a covardia não. O medo é a maior das doenças, porque paralisa o corpo e a mente. Minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas, nem de grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite".
- "A vida é maravilhosa se não se tem medo dela".
- " ...mas eu desconfio que a única pessoa livre, realmente livre, é a que não tem medo do ridículo".
- "O medo me fascina".
- Senna, piloto Fórmula 1, em 1991
- "O medo faz parte da vida da gente. Algumas pessoas não sabem como enfrentá-lo, outras - acho que estou entre elas - aprendem a conviver com ele e o encaram não como uma coisa negativa, mas como um sentimento de autopreservação".
- Senna, em junho 1991
- "(Quando foi perguntado se tinha medo da morte) Da morte, nunca tive medo. O que não quero é ficar aleijado. Disso sim, tenho um medo que me pelo".
- Nelson Piquet, piloto de Fórma 1
- "À medida que nos libertamos de nossos medos, nossa presença automaticamente liberta outros".
- Harriet Rubin, em A Princesa - Maquiavel para Mulheres
- "Você ganha forças, coragem e confiança, a cada experiência em que você enfrenta o medo. Você tem que fazer exatamente aquilo que acha que não consegue".
- "Não tenho medo das tempestades porque sei como guiar meu navio".
- - I'm not afraid of storms, for I'm learning how to sail my ship.
- - "Little women" - página 258, Louisa May Alcott - BompaCrazy.com, 1955 - 412 páginas
- - I'm not afraid of storms, for I'm learning how to sail my ship.
- "Quando patinamos no gelo fino nossa segurança está na velocidade".
- "No fundo sabemos que o outro lado de todo o medo é a liberdade".
- "Guarde seus medos para você mesmo, mas partilhe sua inspiração com todos".
- - Keep your fears to yourself but share your courag e with others.
- - Robert Louis Stevenson citado em "The Pennsylvania medical journal" - Vol. 10, Página 438, de Medical Society of the State of Pennsylvania - 1907
- - Keep your fears to yourself but share your courag e with others.
- "Não tenho medo do amanhã porque já vi o passado e amo o dia de hoje".
- - I am not afraid of tomorrow, for I have seen yesterday and I love today.
- - William Allen White citado em "Peabody Journal of Education" - Página 88, de George Peabody College for Teachers - Publicado por George Peabody College for Teachers, 1923
- - I am not afraid of tomorrow, for I have seen yesterday and I love today.
- "De todas as paixões, o medo é aquela que mais debilita o bom senso".
- "O medo é o pai da crença".
- "O que se opõe à fé e à esperança não é tanto a descrença e o ateísmo. Mas o medo e a inquietação."
- "Ao fim de uma vida preenchida pelo medo, o medo que mais apavora é a ausência de medo".
- - All the ill that is in us comes from fear, and all the good from love
- - Martin Pippin in the Apple Orchard - Página 195, de Eleanor Farjeon - Publicado por BiblioBazaar, LLC, 2008, ISBN 0554217171, 9780554217178 - 300 páginas
- - All the ill that is in us comes from fear, and all the good from love
- "Podemos escolher recuar em direção à segurança ou avançar em direção ao crescimento. A opção pelo crescimento tem que ser feita repetidas vezes. E o medo tem que ser superado a cada momento."
- - One can choose to go back toward safety or forward toward growth. Growth must be chosen again and again; fear must be overcome again and again
- - The Psychology of Science: A Reconnaissance, de Abraham Harold Maslow - Publicado por ReinventingYourself.com, 2004, ISBN 0976040239, 9780976040231
- - One can choose to go back toward safety or forward toward growth. Growth must be chosen again and again; fear must be overcome again and again
- - la lâcheté, c'est de la peur consentie; et le courage n'est souvent que de la peur vaincue
- - Nos filles et nos fils: scènes et études de famille - Página 66, de Ernest Legouvé, Gabriel Jean B. Ernest W. Legouvé, Paul Philippoteaux - Publicado por Hetzel, 1878 - 346 páginas
- - la lâcheté, c'est de la peur consentie; et le courage n'est souvent que de la peur vaincue
- "Ser corajoso é estar morto de medo e, mesmo assim, sobrecarregar-se de qualquer forma".
- - Courage is being scared to death — but saddling up anyway.
- - John Wayne citado em Invasions, de Dave Gardner - iUniverse, 2002, ISBN 0595260608, 9780595260607 - 200 páginas
- - Courage is being scared to death — but saddling up anyway.
- "Liberdade significa responsabilidade. É por isso que tanta gente tem medo dela."
- - Liberty means responsibility. That is why most men dread it.
- - Man and superman: a comedy and a philosophy - página 273, Bernard Shaw - Brentano's, 1903 - 244 páginas
- Se eu tivesse que escolher uma destas frases, escolheria sem dúvida a de Zygmunt Bauman: "Ao fim de uma vida preenchida pelo medo, o medo que mais apavora é a ausência de medo". Será por isto que tantas pessoas vivem uma vida inteira de pleno sofrimento, sabotando as próprias hipóteses de felicidade?
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- - Liberty means responsibility. That is why most men dread it.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
O desespero
terça-feira, 17 de agosto de 2010
A superficialidade da vida quotidiana

Aquilo que a maioria das pessoas não sabe e as restantes sabem mas não querem saber, é que a propriedade. Tudo aquilo que possuímos exige cuidado e dedicação, protecção, aos quais dedicamos a maioria do nosso tempo. Resta pouco para os amigos, para a família, enfim, para cultivar outros valores. Trata-se de uma prisão sem grades, onde somos simultaneamente presos e carcereiros. Adaptamo-nos a um estilo de vida superficial, virado para as aparências e iludimo-nos com elas; somos o que esperam que sejamos e não nós próprios; alimentamo-nos mais da imagem do que de comida; ajudamos a construir um mundo cada vez mais complexo, convencidos que isso nos facilita a vida. Mas não é bem assim. Estamos a erguer grades, a construir a nossa infelicidade. A nossa liberdade começa quando tomamos consciência que somos capazes de prescindir de tudo o que temos para abraçar outra vida, mais simples e menos dependente. Quando não sentirmos mais a necessidade de “ter”, “possuir”, encontramos verdadeiramente a felicidade. Que bom é poder partir, poder experimentar sensações, poder ser nós próprios! Mas para isso é preciso renunciar a tudo o que nos prende.
Um dia um velho estava numa cela, preso por vagabundagem. Frente a ele, um homem jovem lamentava-se pela falta de liberdade. O velho respondeu com um ar sereno e feliz:
- Quando um homem é verdadeiramente livre, não importa o lugar onde esteja: ele sentir-se-à sempre livre…
terça-feira, 20 de julho de 2010
Ansiedade Generalizada e Medo

O medo e a ansiedade andam de mãos dadas. O medo é uma emoção que tem quase o mesmo propósito da ansiedade: preparar-nos para fugir ou agir de forma defensiva perante uma ameaça ,activando mecanismos no nosso corpo, como o acelerar do batimento cardíaco e a vigilância, por exemplo. Trata-se de uma reacção de alarme, quase imediata; a ansiedadeé dirigida ao futuro. Sabemos que o medo causa ansiedade. E será que a ansiedade causa medo?
A asniedade patológica pode descrever-se como um funcionamento incorrecto do nosso sistema do medo. O transtorno da ansiedade generalizada (TAG) diferencia-se das fobias (medo patológico relativamente a um objecto ou situação específica) dado que não está associada a nada em concreto. Apesar disso, toda a ansiedade tem como pano de fundo o medo.
A Ansiedade pode se manifestar em três níveis: neuroendócrino, visceral e de consciência. O nível neuroendócrino diz respeito aos efeitos da adrenalina, noradrenalina, glucagon, hormônio anti-diurético e cortisol. No plano visceral a Ansiedade corre por conta doSistema Nervoso Autônomo (SNA), o qual reage se excitando o organismo na reação de alarme (sistema simpáticoto) ou relaxando (sistema vagal) nas fase de esgotamento.
Cognitivamente a Ansiedade se manifesta por dois sentimentos desagradáveis:
1- através da consciência das se“nsações fisiológicas de sudorese, palpitação, inquietação e outros sintomas autossômicos (do sistema nervoso autônomo);
2- através da consciência de estar nervoso ou amedrontado.”

in http://virtualpsy.locaweb.com.br
Quando os factores que desencadeiam a ansiedade se mantêm por muito tempo (avaliação subjectiva), e o esforço adatativo é muito intenso, pode-se entrar na fase de esgotamento, como ilustrado no gráfico acima: trata-se da fakência dos recursos emocionais e fisiológicos, o que leva ao aparecimento de transtornos diversos, orgânicos, psíquicos ou emocionais.
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Ansiedade Generalizada

A ansiedade consiste na sensação decorrente de intensa excitação do sistema nervoso central face à identificação ou antecipação de algum perigo ou obstáculo potencial.
O Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) consiste numa preocupação e ansiedade excessiva, tendo por base motivos injustificáveis ou desproporcionais ao grau de ansiedade observado, tendo em conta a frequência, a intensidade e a duração dos sintomas. Estes manifestam-se quase diáriamente, são contínuos e a sua duração é superior a seis meses. Distinguem-se da ansiedade normal e são tão extremos que se tornam difíceis de controlar e afectam a qualidade de vida do sujeito. De notar que a ansiedade só se torna
patogénica quando atinge estes níveis. Até aí ela é uma reacção normal e necessária, com fins adaptativos do indivíduo ao meio ambiente e à sociedade, restringe-se a uma determinada situação e, ainda que a gravidade e duração da situação seja extensa, há uma tendência do indivíduo de se adaptar a ela, diminuindo assim naturalmente o seu grau de desconforto.
Normalmente o tipo de preocupações são bastante normais e vulgares, que vão desde a situação financeira, profissional ou familiar. O foco mais comum destas preocupações costuma estar relacionado com a possibilidade de se adoecer com algo grave ou sofrer algum acidente. A constante atenção e vigilância face a esta possibilidade está também relacionada com o facto de se sentirem impotentes e incapazes de lidar com a situação perante a ocorrencia de tal facto. É frequente o indivíduo sentir inquietação, cansaço fácil, dificuldades de concentração, irritabilidade, tensão muscular e alterações do sono.
Para que estejamos perante o TAG é necessário que sejam afastados o diagnóstico de outros transtornos da ansiedade tais como a fobia social ou o pânico, entre outros, uso de substâncias ou doença física. O autodiagnóstico não é muito fiável, por mais informação que o se tenha sobre o tema, dado que os estados ansiosos alteram a percepção que o indivíduo tem de si mesmo ou do que lhe está a acontecer, comprometendo assim a sua imparcialidade, pelo que o indicado será a avaliação por um profissional de saúde especializado.
- Dificuldade para relaxar ou a sensação de que se está no limite do nervosismo;
- Cansaço fácil;
- Dificuldade de concentração e esquecimentos frequentes;
- Irritabilidade;
- Tensão muscular;
- Taquicardia;
- Espasmos e tremores;
- Hiperpneia (hiperventilação);
- Transtornos no sono (dificuldade para adormecer ou sono insatisfatório);
- Boca seca, pés húmidos, diarréia, náuseas, micção frequente, suor excessivo, sensação de bolo na garganta, etc.
- Desenvolvimento de fobias;
- Humor bastante instável;
- Marcado sofrimento e prejuízo no funcionamento pessoal do indivíduo.
Estatísticas
atingindo um pico por volta dos 20, ou pelo contrário em idades mais avançadas embora a o avançar da idade tenda a diminuir as probabilidades de surgirem transtornos deste tipo. Há tendência para os sintomas piorarem após períodos naturais de stress.
O TAG costuma ser crónico, duradouro com pequenos períodos de remissão dos sintomas mas geralmente leva o paciente a sofrer com o estado de ansiedade elevado durante anos.
Tratamento
O primeiro passo para o tratamento do TAG é o indivíduo consciencializar-se de que tem um problema e manifestar interesse em tratar-se.
Os fármacos são o tratamento preferido para o TAG, nomeadamente os ansiolíticos ou tranquilizantes, tais como as benzodiazepinas e a buspirona. O uso de benzodiazepinas a longo prazo pode criar dependências ao contrário da buspirona, contudo as primeiras aliviam os sintomas quase imediatamente enquanto a segunda leva perto de duas semanas a surtir efeito.
Muitas vezes a ansiedade generalizada está associada a conflitos psicológicos subjacentes tais como insegurança ou auto-crítica nestes casos será útil coadjuvar a administração de fármacos com psicoterapia ou terapias cognitivo-comportamentais.
Tendo em conta a natureza dos fármacos citados acima, eles dirigem-se ao alívio específico dos sintomas. As benzodiazepinas promovem a relaxação física e mental, reduzindo assim a actividade nervosa do cérebro. Exemplos de benzodiazepinas: alprazolam, clordiazepóxido, diazepam, flurazepam, lorazepam, oxazepam, temazepam e triazolam, etc. A buspirona não pertence a essa classe de medicamentos. Não se sabe ao certo como actua,mas não provoca sedação nem interage com o álcool. Tem a desvantagem de levar cerca de duas semanas a actuar, sendo por isso recomendado em casos de perturbações da ansiedade de longa duração. Por vezes também são prescritos medicamentos antidepressivos tais como inibidores selectivos da recaptação de serotonina (exemplo: fluoxetina, fluvoxamina, paroxetina, sertralina), inibidores da monoaminooxidase (exemplo: fenelzina, tranilcipromina) e antidepressivos tricíclicos (exemplo: amitriptilina, amoxapina, clomipramina, imipramina, nortriptilina, protriptilina)
Para além do tratamento prescrito pelo especialista, ajuda praticar exercícios como yoga, caminhadas, meditação, enfim, tudo o que relaxe física e mentalmente o indivíduo.
Fontes:
http://www.gigamundo.com/2008/12/19/transtorno-da-ansiedade-generalizada/
http://www.psicosite.com.br/tra/ans/ansgeneralizada.htm
http://www.manualmerck.net/?id=109&cn=956
domingo, 31 de janeiro de 2010
Tensão em demasia causa sono

Ninguém pode com um deprimido!
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