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Eu acho que não há pessoas boas nem pessoas más. Todos somos
bons e maus ao mesmo tempo. Não tem a ver com as imperfeições em si, mas com as
imperfeições que os outros percepcionam, ou com a nossa reacção à nossa percepção
das imperfeições dos outros. Por isso eu já estou preparada para um dia todas
as pessoas que eu conheço me magoarem, se afastarem, eu ter que me afastar. É como
se fizesse parte da vida e eu já aceitei isso.
Quando conheço alguém, penso “esta pessoa vai embora algum
dia, um dia vai ser má ou vai achar que eu fui má”. Isso não me afasta dela,
convivo com ela como se achasse que ela irá ficar minha amiga para sempre. Se
tiver que fazer bem, faço, muitas vezes aceito sacrificar-me para o bem dessa
pessoa, mas de cada vez que o faço sei dentro de mim que essa pessoa um dia vai
esquecer tudo isso e agir da mesma forma como se eu não tivesse feito nada. É a
minha natureza ajudar, não posso fugir disso. O que eu fizer, mal ou bem, fica
na minha conta, o que os outros fizerem fica na conta deles. Eu tenho que ser
fiel a mim mesma, fiel à minha natureza e aos meus princípios, não os
fazer depender dos outros.
Admito que eu sou exactamente igual a todo o mundo: tudo em
mim só faz sentido para mim mesma. Tudo o que, de mim, os outros se apercebem é
parcial. Falta-lhes estar “do lado de cá”, caso contrário só verão um cenário
incompleto.
1 comentário:
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