Primeiro, não podemos dizer que a ansiedade é uma doença, é antes uma reacção instintiva natural. Contudo, transforma-se em doença se for exagerada quer na adequação à causa quer na sua duração.
O ser humano tem o seu timing para tudo: para dormir, comer, relaxar, fazer exercício, etc.. E é o corpo quem decide! Mas hoje em dia relegamos o corpo para segundo plano, exigimos que seja ele a adaptar-se ao que racionalmente decidimos. As responsabilidades, o emprego, os horários dos transportes e o omnipresente relógio impõem um ritmo artificial à nossa biologia. O que acontece é que o corpo não gosta! Ou melhor, não teve - nem terá, na sua breve existência - tempo para adaptar aos tempos modernos aquilo que a natureza levou milhares de anos a consolidar. Esta imposição é encarada de certa forma como uma ameaça, desencadeando naturalmente ansiedade; porém, o seu prolongamento transforma-a em patologia, a menos que consigamos dar ouvidos ao nosso corpo.
Por esta razão, e atendendo ao acelerado ritmo dos tempos de agora em oposição aos de antigamente, muitas pessoas consideram a ansiedade uma doença dos tempos modernos. É claro que a ansiedade patológica sempre existiu, mas o número de casos não se compara e parecem continuar a aumentar exponencialmente.
Não somos super-pessoas, somos apenas pessoas. Convém não nos esquecermos disso.
Viver, sobreviver, dar continuidade ao hoje e já agora que cá estamos... aprender um pouco mais...
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